Museu do Aljube – Resistência e Memória
Preservar a memória - Do Estado Novo ao 25 de Abril
O Museu do Aljube, na zona de Alfama, em Lisboa, que funcionou como cadeia durante o Estado Novo, foi posteriormente concebido como um lugar de memória que evoca o período ditatorial salazarista (1926-1974). Os diferentes espaços agora musealizados procuram pôr em destaque as várias realidades deste período da história nacional: os agentes e os meios da repressão (a PIDE, a censura, a prisão, a tortura) e também todos aqueles que, em situações de clandestinidade e repressão, lutando pela defesa da liberdade, simbolizam a resistência e o combate à ditadura (a oposição ao regime, as lutas anticoloniais, o 25 de Abril).
No ano em que se comemora, precisamente, os 50 anos do 25 de Abril, torna-se imperioso dar a conhecer este espaço às gerações mais novas e, deste modo, contribuir para que a história e o passado não caiam no esquecimento, pois conhecer o passado é também um caminho para compreendermos a atualidade.
Foi nesta perspetiva que, no dia 20 de janeiro (domingo), foi organizada uma visita guiada ao Museu do Aljube para formandos do processo RVCC do AGML e as suas famílias. Integrada nos conteúdos das áreas de CP e CLC (cidadania esclarecida, ativa e responsável), a visita teve a orientação da técnica Ana Vieira e ao longo de duas horas bastante proveitosas todos puderam conhecer um pouco mais de perto uma realidade que, teimosamente, muitos insistem em ignorar.